domingo, 5 de julho de 2009

Jigsaw falling into place



Só pra lembrar de um dos melhores dias. (20/03/2009)

" Reckoner"

Intro:
As cores me faziam subir e descer, as asas eram invisíveis e lindas. A dança sensual e inerente a todas as pessoas ali presente me entorpeceu de tal forma que eu não sei explicar.


Reckoner
You can't take it with you
Dancing for your pleasure
You are not to blame for
Bittersweet distractor


Estão ali comigo todos. Estamos de mãos dadas ou quase isso.
Nos tocamos por via da música, dançando com seus pares ou sozinhos. Estamos juntos. O beijo.

Dare not speak its name
Dedicated to all you
all human beings
Because we separate like
ripples on a blank shore
(in rainbows)

as asas que antes saíam de minha pele e eram invisíveis, agora se tornam reais e eu voô. Eu e ele e todas as milhares de pessoas.
Mas estamos num mundo só nosso, só meu e dele. A dança continua e eu falo implicitamente " Somos nós. Juntos. Pra sempre."
e o cheiro que a música me remete é o melhor do mundo.

Because we separate like
ripples on a blank shore(in rainbows)

Reckoner

Take me with you
Dedicated to all you
all human beings

"Reckoner/ Take me with you"

Eu peço. Todas as almas estão livres nesse momento, todas sobrevoam o Rio de Janeiro colorido de cores brancas, limpas e leves.

dedicado à todos vocês,
todos os seres humanos.

http://www.youtube.com/watch?v=1R8TwvDHTPg

quinta-feira, 2 de julho de 2009

andando por aí


Foto: Taís Bravo

Bom, não sei porque resolvi fazer esse blog. Amanhã eu tenho prova de moderna e não deveria estar aqui, eu não tenho jeito com as palavras e também não tenho paciência de atualizar. Enfim, se eu ficar de saco cheio eu deleto.

Ontem eu tava lendo alguma coisa por aí, pelo ônibus,pela barca. O personagem do livro se desepera ao perceber que ficou sozinho, sem ninguém mas ao mesmo tempo se desespera por saber que ficou auto-suficiente, ou seja, ele não depende mais de ninguém assim como ninguém depende dele.

Às vezes, bem às vezes mesmo, queria ser como o Sr. Antoine. Sozinha. Eu e os livros.. e um gato talvez.

Depois volto a cabeça para a realidade. Como, algum dia, eu quis ser que nem ele? Eu gosto de mim,sei ser sozinha e gosto disso. Gosto do gosto de estar sozinha, de ouvir Beatles sozinha no chão da sala, de comer sozinha, de ler sem ninguém a minha volta. Mas não, eu não quero ser o Sr. Antoine. Eu quero pessoas ao meu redor, quero risadas, quero tocar. Acima de tudo, quero compartilhar. De que adianta isso tudo se eu estivesse sozinha? Todas as palavras no vento, jogadas. Não. Eu quero gente.

Quando a gente começa uma coisa maior na nossa vida, talvez a gente fique brega. É, bem breguinha mesmo,cafona. Eu fiquei, sorry.

Essa coisa de compartilhar tudo é conseqüência da coisa maior que, por via das dúvidas, irei chamar sempre de Cura. Depois disso, tudo é nada e tudo.
Passamos a viver numa eterna hipérbole (como se antes eu não fosse isso, mas com a maioria das pessoas não é assim), onde queremos tudo eterno.
Amor eterno,laços eternos, sorrisos eternos, beijos na testa eternos.

A Cura é linda. Eu vi. A vejo todo dia.
Desliza pela minha mão, assim como a Náusea do Sr. Antoine escorre pela dele. Mas não é a Náusea de nevoeiro,embaraçada que passa por mim. A Cura é cheia, branca e amarela e azul. Me dá um embrulho no estômago. Mas daqueles bons.

E porque isso? Eu não sei, só sei que é.

O que eu quero é compartilhar (além de algumas outras coisas).

Hapiness is only true when shared.